24 de out. de 2012

Kasinski Mirage 250

 
MIRAGE 250 2011

  Lançada em 2001 pela Kasinski, a custom de origem coreana Mirage 250 já está no mercado há 10 anos, hoje, sem concorrentes na categoria.
  
  A Kasinski mudou de mãos em 2009, quando foi comprada pela sino-brasileira CR Zongshen, e uma das primeiras ações da nova administração foi melhorar um de seus principais produtos, introduzindo injeção eletrônica, nova suspensão dianteira e guidão em novo formato. Hoje, a Mirage 250 reina sozinha no mercado como “custom popular”, onde é possível utilizá-la como meio de transporte durante a semana e como veículo de lazer aos finais de semana.
  
  No trânsito das cidades ela anda até com certa desenvoltura. Em corredores de avenidas com faixas largas, como a Avenida dos Bandeirantes e na Marginal Pinheiros — ambas na caótica São Paulo —, ela vai muito bem, mas, por outro lado, em ruas e avenidas com faixas estreitas como a 23 de Maio, pista local da Marginal Tiête, dentre outras, todo cuidado é pouco para o guidão não pegar num retrovisor. Dado seu bom esterçamento também é possível manobrá-la com facilidade, contudo, quando o trânsito para, incomodam um pouco o calor do motor nas pernas do piloto e alguma dificuldade em engatar o neutro.


  A rodovia é o seu verdadeiro habitat, onde ela pode respirar à vontade e desenvolver todo o potencial de seu motor V2, DOHC ,de 250 cm³ com comando roletado e quatro válvulas por cilindro. Com 30 cv se apresentando a 10 000 rpm e o torque máximo (2,25 kgfm) a 7 500 rpm, é fácil manter a velocidade de 120Km/h a 8 000 rpm em 5ª marcha. Fiquei surpreso com a baixa vibração transmitida ao piloto, com o motor trabalhando entre 7 000 e 10 500 rotações. No entanto, o piloto nota a vibração da máquina pelo espelho retrovisor, já que o reflexo do espelho acaba sendo distorcido.

  Se o piloto vai “confortável”, o mesmo não pode dizer a garupa, que sofre com a falta do sissy bar e com a vibração do seu assento, item que merece uma atenção especial por parte do fabricante. Dependendo da posição do piloto, se este apoiar-se no banco traseiro, utilizando-o como um “mini encosto”, sentirá, certamente, essa incomoda vibração.


  Em termos de consumo de combustível o pior foi 17,07 km/l e o melhor 20,6 km/l, mas é possível fazer médias melhores. Acredito que a Mirage numa tocada mais “custom” faça fácil algo em torno de 23 a 25 km/l. Com tanque de 14 litros, o piloto deve ficar atento, já que sua autonomia com segurança é de 250 km


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